18 março 2010

pela hora que já é... o dia não tarda a chegar

Não sei bem o que levo no peito, quando saio, a qualquer hora do dia... é um aperto, uma dor, um senão.
Vai solto no ar o cabelo que desprendo do elástico. Fecho os olhos, sinto o ar. Eu... gosto de inventar, sonhar, partilhar mas... a data que se aproxima aprisiona-me a vontade, o entusiasmo, o carisma que te apaixona.
As minhas lágrimas não brotam e eu também não faço por isso. Quero soltar um grito de guerra, de medo, de desespero, de luta. Não tenho voz. Do meu coração, só o vazio, o eco destas palavras que tento mostrar ao mundo e que não consigo. Ninguém percebe o que eu quero dizer.
Chego a casa, dispo o casaco, tiro a saia, a blusa, abro a água no chuveiro, a toalha de algodão está pendurada na porta, um pé depois o outro. Está morna? Está quente? Humm...
Depois de 5...10...15 minutos, champô de morango, gel duche não sei de quê, espuma; amaciador, gel duche, espuma. Fecho a água. Enxugo-me na toalha, o mais que a apatia me permite, aninho-me na cama, nos lençóis polares da cor do azul-escuro do mar, fecho os olhos e adormeço.
Acordo ao outro dia com a mesma falta de empatia pelo mundo, os dias são de uma eternidade ilusória que mais parece sete vidas e outras tantas...

Ao menos a primavera tem destas coisas: a brisa fresca para eu soltar o meu cabelo.

1 comentário:

M disse...

ó prima então? Isso é tudo rotina? =/

temos que conversar... afinal depois da primavera vem o verão!

Olha cansei-me de procurar o que me pediste, só agora me lembrei que ainda não te tinha dito nada!! Nem eu nem a patrícia encontrámos nada.. sim, tambem a pus à procura =P

e nada.. desculpa =/


vá, anima-te!