Nesta recta de estrada que vou
não tenho carros à frente,
não tenho carros atrás;
sei o que deixei para trás
não sei o que me espera lá mais à frente;
mas sei o que tenho em mente:
chegar lá.
Quando alcançar essa meta
verei se a oportunidade que me dão presta
ou se é batota, senão...
o que será?
Será o que será!
Para rir e chorar por mais! Pelos agrados e desagrados! Porque sim e... porque não?!
10 dezembro 2009
09 dezembro 2009
corpo vadio
Está um corpo estendido no chão
no meio da via,
no meio da estrada,
a meio da vida;
ninguém faz nada.
Passa um carro e depois outro
e depois outro...
... a grandes velocidades
mas não tão excessivas quanto a visão
deste corpo perdido
que trespassa a alma, o coração...
Tu seguiste caminho.
Mais tarde quando olhares para a palma das mãos
não terás nada nelas
e no lugar desse orgão que te dá vida
tens uma pedra.
O teu olhar é vazio,
o teu corpo é frio,
a tua língua afiada como uma laje,
essa laje que sela a morte
ou a vida?!
no meio da via,
no meio da estrada,
a meio da vida;
ninguém faz nada.
Passa um carro e depois outro
e depois outro...
... a grandes velocidades
mas não tão excessivas quanto a visão
deste corpo perdido
que trespassa a alma, o coração...
Tu seguiste caminho.
Mais tarde quando olhares para a palma das mãos
não terás nada nelas
e no lugar desse orgão que te dá vida
tens uma pedra.
O teu olhar é vazio,
o teu corpo é frio,
a tua língua afiada como uma laje,
essa laje que sela a morte
ou a vida?!
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