Eu fecho os olhos
e oiço bater à porta.
Tenho medo.
É uma coisa sem sentido,
instintivo,
irracional...
Há algo que pressinto,
que me desnorteia,
me desassossega
e eu não sei que coisa é.
Pé ante pé como quem entra numa Sé
e se dirige à àgua benta em silêncio,
em remissão,
dirijo-me à porta, enfrento o meu medo
e pergunto quem vem;
ninguém diz nada
e volto para a cama.
Deito-me,
aconchego-me
e fecho os olhos para dormir.
Sei que vou sonhar.
Sem comentários:
Enviar um comentário