Nos meus sonhos de menina,
coisas de gente grande para sonhar,
a traquinice trocou as voltas
aos anos de moinante.
Os sonhos ficaram para trás,
nunca ninguém ouviu falar deles,
ficaram guardados, eles,
com a meninice dos meus anos dourados.
E o tempo não volta atrás
e o tempo que ainda há-de vir não traz, concerteza,
as coisas loucas que não fiz,
porque o meu presente,
que não veio em papel de embrulho
nem fita luzente diz:
Que "...o tempo já passou
e não são as lágrimas nem o ócio
e nunca o ópio
que trarão as minhas ilusões
a não ser para belas confusões e dramas
de quem ama qualquer coisa
ou qualquer um!"
E... dramas?!
No teatro, por favor!
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