2010:
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Todos temos a mais pura consciência de que o Haiti é um país extremamente pobre - 80% da população em sobrevivência com apenas 2$/dia, não sei se chega a 2€, sequer...
Quanto mais pobre, pior são as infraestruturas dos prédios, a nutrição, saúde, educação.
Antes de mais nada, mais que tudo é essêncial uma política humana naquele território agora e nos próximos dez anos como aproximam as estatísticas. De que vale, sinceramente, toda a ajuda humanitária do mundo se ao poder continuarão a estar corruptos que só querem a sua parte e livrar o coiro nas desgraças?! Não me parece que o Haiti, em especial, precise de um governador que é apanhado pelos repórteres à entrada do aeroporto dizendo que também ele ficou desalojado mas que queria muito ajudar os seus haitianos embora lhe tenham dito que não podia fazer nada por eles. Quem quer ajudar não vai para as bases aéreas do seu país!
Tudo tem de mudar no país, quem pode tem de apresentar na mesa soluções práticas, análises de todos os campos sociais: educação, saúde, alimentação e emprego. Tudo para uma mudança no melhor caminho!
Terão de haver construções novas pois então que os materiais sejam de qualidade - o tijolo, o cimento, a areia - pois serão casas de habitação, escolas, igrejas, hospitais, centros comerciais, cemitérios, prisões...
Será um país criado de novo, de raíz como a lenda da Fénix renascida das cinzas, da morte, é mais que motivo de celebração à vida. Nos próximos dez anos o mundo espera ver um país minimamente autosuficiente tanto por que é a lei moral de toda a humanidade e tanto pelo dinheiro investido nesta desgraça.
Para que numa próxima, visto a posição geográfica do país, a catástrofe não tome estas proporções.
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