Talvez se perguntem, caso tenham reparado, o porquê da falta dos outros dois elementos do meu presépio...
Bem... este ano fiquei com o presépio desfalcado... Também eu tive em minha casa mais do que telhas soltas do telhado na madrugada de 22 para 23 de Dezembro à custa do tufão que por estes lados passou. Não, não foi uma telha que caiu em cima da cabana do menino Jesus; o que aconteceu foi que na casa em frente à janela donde se situa o presépio, o telhado era chapa de zinco cujas pontas o vento pegou de tal ordem que o telhado saiu inteiro, os paus que sustentavam essa estrutura, o chamado madramento, saltaram, partiram uns quantos balaustres que além do enfeite sempre protegiam quem andasse por cima da placa e... - é aqui que se dá a tragédia - um desses balaustres entrou pela janela, partindo-a, indo contra o meu lindo presépio de folhas secas. Deitou abaixo o Rei Mago preto, Gaspar - talvez por ironia, já que inicalmente consta que os três reis eram todos brancos mas para globalizar a teoria da igualdade e acabar com o racismo foi-se alterando as cores aos reis, embora o nome Gaspar venha de "gathaspa", ou seja, "o branco" - um bocado ingrato para tamanha proeza, mas enfim - partiu o burro e São José em muitos bocadinhos, e um braço e o pescoço ao menino abençoado ou, em termos mais humanos, o balaustre matou o burro, São José e o Menino cujos restos mortais a minha mãe encarregou-se. Bem... sobrou a vaca, a Nossa Senhora, os Reis e os pastores, vamos ver o que fará a Justiça.
Em suma, o preto pagou as favas, São José pegou no burro e fugiu e ficou a vaca da Nossa Senhora; mas não, não sejamos maudosos porque a história é tal e qual como lhes contei anteriormente.
1 comentário:
Ahaha opa nem acredito nisto!
Por acaso na minha casa ficou tudo na boa!
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