Acordei de manhã com um dor de cabeça insuportável. Na verdade, é tão insignificante, que nem se pode chamar de dor mas de uma moinha, uma pressão constante, tão insignificante que é. Todavia não deixa de incomodar.
Vai e vem...
... fecho os olhos, e ela permanece lá na mesma, constante.
Estou sem paciência.
Apetece-me deitar um pouco na minha cama, tão bem feita pela manhã, sem uma ponta desalinhada (ao contrário do meu próprio cabelo), com os estores fechados até cima, sem um único buraco a atrever-se deixar passar a luz do dia, a porta fechada e o silêncio em redor.
Apetece-me fechar os olhos lá... entregar-me ao cansaço nos lençóis de flanela, deixar-me adormecer. Dormir até amanhã de manhã.
Sinto as minhas olheiras a inchar e pesarem-me a expressão da cara...
... olho-me ao espelho e o reflexo não é tão-pouco convidativo...
... ao fundo da barriga tenho aquela dor do final das três semanas idêntica áquele mau-estar de domingo à noite, antes de ir dormir...
... vou à casa de banho com um penso no bolso mas as minhas cuecas estão intactas, quase imaculadas como as de uma virgem!
(há-que ser irónica nestas horas)
Quero ir para casa!!! Se não puder ir para a minha cama mais cedo, quero o meu duche quente!!!!!
2 comentários:
Ahhh.. As duras contrariedades de uma mulher... Contrariedades será a palavra certa? Hum.. Ajudai-me, ó poeta das horas incertas, amante de fungos e culinária portuguesa! ;o)
fungos? ;)
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